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AS ANDORINHAS

Contos que Cabem em Casa

Ouvir a História

Locução: Teresa Silva

História em Língua Gestual

Ler a História

Agora é noite. Agora vamos fechar os olhos.
– Quero uma história, não quero dormir!
– Queres uma história?
Dessas que começam Era uma Vez ou talvez outra qualquer, sem vez, logo vês.
– Qualquer? Quero uma história!
– Pois era mais do que uma vez. Era… três vezes. Era uma andorinha que voava há dias e dias e atrás dela duas andorinhas voavam há dias e dias. Uma duas três, já vês.
– Onde vão? Onde querem chegar?
– Como todos os anos queremos chegar à casa que vamos construir de barro, um ninho que  fique num lugar quentinho. É assim a nossa primavera.
– Três andorinhas. Era três vezes que a história voava. Eram três razões para dormir e sonhar com os dias de primavera, com andorinhas, com ninhos de barro, brisas e céu e mar e histórias para voar.
– Andorinhas, depois de fazerem a casa o que vão fazer?
– Vamos ficar em casa, até poder ser.

Alexandre Honrado

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Vem Dançar e Cantar

De cá para lá

De cá para lá
De lá para cá
Segue assim o mundo
Se eu não estou cá

A cor dos meus olhos

Não me tiram esta cor
Que tenho nos meus olhos
Se é assim o meu amor
Eu vejo com os meus olhos

Qualquer coisinha…

Qualquer coisinha
Me sabe tão bem
Cantar na cozinha
No banho também

Voltas que se dão

Voltas que se dão
Tantas voltas que se dão
Só para se ser feliz
Aquece o coração

Guerra e Paz

Guerra e Paz

Qual o valor da terra
Se dá flor para murchar
Qual o sabor da guerra
Quando a paz se ganha a matar

25 de Abril

Liberdade

A minha voz
Tem os sonhos a girar
A minha pele
É janela colorida

Qual?

Qual é a cor
Que trazes para mim
Será que tem princípio?
Será que tem fim?

Olha para mim

Olha para mim
Que estou aqui
P´ra te cantar
Sabes mesmo assim

Dar a volta ao mundo

O que é meu
O que é teu
Já não sei
Não sei bem

Ninguém à janela

Quando olho para ti

O que é meu
O que é teu
Já não sei
Não sei bem

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