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O POLICARPO

Ouvir a História

Locução: Alexandre Honrado

História em Língua Gestual

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O Policarpo queria juntar dinheiro.
Antes de juntar dinheiro, pensou o Policarpo, preciso de ganhar dinheiro.
Para que queria o Policarpo o dinheiro?
Tinha grande planos, mas nesses grandes planos tinha muita coisa, mas não tinha dinheiro.
A história começa atrás. Quero dizer, no dia em que o Policarpo, que vivia muito longe da casa de seus pais, teve saudades e decidiu: vou visitá-los.
Um dia o Policarpo tinha dito aos pais: mamãzinha paizão vou correr mundo.
E foi. E afastou-se.
Afastou-se tanto que para voltar atrás tinha de arranjar meio de transporte.
Para a viagem precisava de dinheiro. E começou a vender umas frutas que ia apanhar ao campo. Vendia um caixote de fruta, comia outro, ou melhor, a fruta que o outro tinha. E demorou mais de mil caixotes até conseguir juntar algum dinheiro.
Com esse dinheiro comprou um carro, que só andava nas descidas.
Trocou-o por um burro que só andava nas subidas.
Trocou-o por uma bicicleta que guinchava na estrada e gemia nos becos.
Trocou-a por um triciclo que era pequeno de mais e depois ao triciclo trocou-o por um skate que não tinha rodas que trocou por uma carrinha sem volante nem pedais. Depois foi a pé. E depois ao pé coxinho.
Mamãzinha, paizão, não conhecem o vosso filhinho?
Com esses pés descalços a sair da bota rota que sai da calça rota que sai da camisa rota que deixa sair um pé descalço e uma cara queimados do sol? Pareces o filho doutro pai doutra mãe.
Deram um abracinho, a medo.
Ah, o cheirinho é o mesmo.
É mesmo o nosso filhinho.
O Policarpo tomou banho e calçou-se e vestiu-se. Um dia destes, pensou, junto dinheiro e vou dar a volta ao mundo.

Alexandre Honrado

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Vem Dançar e Cantar

De cá para lá

De cá para lá
De lá para cá
Segue assim o mundo
Se eu não estou cá

A cor dos meus olhos

Não me tiram esta cor
Que tenho nos meus olhos
Se é assim o meu amor
Eu vejo com os meus olhos

Qualquer coisinha…

Qualquer coisinha
Me sabe tão bem
Cantar na cozinha
No banho também

Voltas que se dão

Voltas que se dão
Tantas voltas que se dão
Só para se ser feliz
Aquece o coração

Guerra e Paz

Guerra e Paz

Qual o valor da terra
Se dá flor para murchar
Qual o sabor da guerra
Quando a paz se ganha a matar

25 de Abril

Liberdade

A minha voz
Tem os sonhos a girar
A minha pele
É janela colorida

Qual?

Qual é a cor
Que trazes para mim
Será que tem princípio?
Será que tem fim?

Olha para mim

Olha para mim
Que estou aqui
P´ra te cantar
Sabes mesmo assim

Dar a volta ao mundo

O que é meu
O que é teu
Já não sei
Não sei bem

Ninguém à janela

Quando olho para ti

O que é meu
O que é teu
Já não sei
Não sei bem

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