//Replace read more link text $(".et_pb_post a.more-link").html(function () { return $(this).html().replace('read more', 'Continue Reading'); });

BERNARDO

Bernardo

Ouvir a História

Locução: Alexandre Honrado

História em Língua Gestual

Ler a História

Olá, o meu nome é Bernardo e sou um cão, digamos que sou um cão um pouco avantajado.
Tenho 70 centímetros de altura e peso mais de 90 quilos, há muitos anos que o meu dono não me pega ao colo.  Tenho pena.
Ouvi dizer que a minha raça é uma das mais antigas do mundo e já apareci em imensos filmes e animações. Os meus avós trabalhavam numa área muito arriscada, eram salva-vidas, ajudavam a encontrar e a salvar pessoas que, por esta ou por aquela razão, se perdiam na neve, em especial nos Alpes Suíços, montanhas e montes da Suíça, tão altos que podem ir até aos 5 mil metros. As pessoas atravessavam essas montanhas, a pé, e às vezes eram apanhadas pela neve e ficavam aflitas e lá iam os Bernardos, sempre prontos a ajudar.
Às vezes os Bernardos levavam ao pescoço um barril, que é uma espécie de garrafão de madeira, feito de tábuas encurvadas, e lá dentro ia uma bebida forte, que as pessoas bebiam para se animarem, aquecerem, poderem fazer-se à vida. Agora que as pessoas estão em casa, o meu dono está todo contente. Sim está todo contente porque me tem a mim e por minha causa tem autorização para me levar à rua. Só fica um bocadinho zangado, porque eu preciso muito de fazer as minhas necessidades em grande quantidade. Litros e litros, quilos e quilos, e o pobre do senhor a ter de apanhar aquilo para que o mundo não fique mais porco do que já é. Mas gosto muito de ter um dono e de levá-lo à rua a passear.
Ele porta-se bem, é sossegadito. É uma boa ação, quase como a que os meus avós faziam, não acham?

Alexandre Honrado


Comentários

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Vem Dançar e Cantar

De cá para lá

De cá para lá
De lá para cá
Segue assim o mundo
Se eu não estou cá

A cor dos meus olhos

Não me tiram esta cor
Que tenho nos meus olhos
Se é assim o meu amor
Eu vejo com os meus olhos

Qualquer coisinha…

Qualquer coisinha
Me sabe tão bem
Cantar na cozinha
No banho também

Voltas que se dão

Voltas que se dão
Tantas voltas que se dão
Só para se ser feliz
Aquece o coração

Guerra e Paz

Guerra e Paz

Qual o valor da terra
Se dá flor para murchar
Qual o sabor da guerra
Quando a paz se ganha a matar

25 de Abril

Liberdade

A minha voz
Tem os sonhos a girar
A minha pele
É janela colorida

Qual?

Qual é a cor
Que trazes para mim
Será que tem princípio?
Será que tem fim?

Olha para mim

Olha para mim
Que estou aqui
P´ra te cantar
Sabes mesmo assim

Dar a volta ao mundo

O que é meu
O que é teu
Já não sei
Não sei bem

Ninguém à janela

Quando olho para ti

O que é meu
O que é teu
Já não sei
Não sei bem

Don`t copy text!